Cuidados Iniciais

Você tem um bebê com Síndrome de Down/T21 e sentiu dúvidas por não saber por onde começar?
O primeiro a fazer, ainda na maternidade, é coletar o cariótipo, para confirmação da T21. Além disso, alguns exames são importantes: ecocardiograma, hemograma, dosagens dos hormônios tireoidianos (já realizados no teste do pezinho), ultrassonografia do abdome. Também é importante avaliar o quadril.
Cerca de metade dos bebês com T21 apresentam cardiopatia congênita e, em alguns casos, podem precisar permanecer alguns dias no hospital.
Logo nos primeiros dias de vida, já pode ser necessário a avaliação da fonoaudiologa, para auxiliar na amamentação. Bebês com T21 apresentam hipotonia (músculos molinhos) e podem ter mais dificuldade para aprender a mamar no seio materno. Porém, com orientação e o trabalho da fonoterapia, o aleitamento materno se torna possível. A fonoterapia seguirá sendo muito importante, trabalhando as questões alimentares, mas também de fala e linguagem.
A partir de então, neste primeiro mês de vida, estando tudo bem clinicamente, o próximo passo é viver o puerpério, aquela fase pós parto que é exuastiva em qualquer condição. Então, apoio psicológico e rede de apoio são muito importantes neste momento. É a hora de mãe, pai e bebê se conhecerem, apresenderem a estabelecer uma nova rotina familiar.
Então, com a poeira baixando e com a liberação do pediatra e/ou cardiologista (no caso dos bebês que apresentem cardiopatia), é hora de iniciar a fisioterapia. Ela será muito importante para melhorar o tônus, postura, consciência corporal do bebê com T21.
A terapia ocupacional costuma ser iniciarda em torno dos 3-4 meses e será importante para dar função aos movimentos trabalhados na fisio, ajudando o bebê a desenvolver sua autonomia.
Durante os primeiros 2 anos de vida, será necessário o acompanhamento médico regular, acompanhamento odontológico e a realização de alguns exames, semestralmente: hemograma, dosagem dos hormônios tireoidianos, avaliação oftalmológica e auditiva.
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