14 de maio é o dia de conscientização sobre a Apraxia da Fala da Infância (AFI).
Este é o Davi. Ele tem T21 (Síndrome de Down) e AFI.
Na foto, estufou o peito para mostrar a camiseta da @abrapraxia , onde lemos: “eu SEI mais do que DIGO, eu PENSO mais do que FALO, eu ENTENDO mais do que você IMAGINA”!
A Apraxia de Fala na Infância (AFI) é um distúrbio motor na fala (neurológico) que afeta a habilidade da criança em produzir e sequenciar os sons da fala. A criança tem a ideia do que quer comunicar, mas seu cérebro falha ao planejar e programar a sequência de movimentos/gestos motores da mandíbula, dos lábios e da língua para produzir sons para formar silabas, palavras e frases. A criança parece “não saber” o que fazer com sua boca. Geralmente, são crianças que compreendem a linguagem bem, mas falar é um grande desafio para elas. Elas não conseguem planejar os movimentos para a fala ocorrer, no tempo certo, na ordem certa, para que as palavras sejam produzidas.
É um distúrbio relativamente frequente na Trissomia do Cromossomo 21 (Síndrome de Down) e no Transtorno do Espectro Autista (TEA). Porém, pode ocorrer em crianças sem outras condições associadas.
No caso da Síndrome de Down, os distúrbios da fala podem ser múltiplos, por isso, é importante que a terapia fonoaudiológica envolva múltiplas técnicas, pois em muitos casos, a AFI precisa ser trabalhada juntamente com alterações do tônus orofacial, dificuldades cognitivas ou mesmo déficits auditivos.
Na grande maioria dos casos, a AFI vem acompanhada da Apraxia Motora, ainda que, muitas vezes, apenas os movimentos finos são acometidos. Assim, a Terapia Ocupacional também é de grande importância.
Precisamos saber que, embora a criança tenha dificuldade em se expressar verbalmente, ela é capaz de compreender e entender o que se passa ao seu redor. Assim, devemos dar a oportunidade para que a criança exponha seus próprios desejos e vontades!